quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Correr

Sim, ando precisando correr.

Não para emagrecer, correr me faz pensar.

Me faz olhar as coisas por outra ótica, chegar a conclusões às quais não chegaria estático.

Sim, as pernas pensam também, e pensam melhor do que a cabeça, na maior parte das vezes.

A estática é reflexo físico de um estado emocional latente. Quem pára fisicamente pára emocionalmente também.

Hora de correr e chegar a conclusões. Hora de pensar.

domingo, 26 de setembro de 2010

Chegar aos 90...

... Exige disciplina, cuidado e atenção com o corpo e com a mente.
_ Nossa, você quer chegar aos 90 anos?
_ Não, aos 90 centímetros de cintura.
A piada é repetida, mas era boa e eu não podia perder...

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

103 anos

_ Segundo um programa na internet eu vou morrer com 103 anos.
_ Nossa... não devo durar até semana que vem.
_ Que é isso... Não deve estar tão ruim assim. VocÊ tem que fechar a boca.
_ Tenho fechado. Emagreci quatro quilos, estou correndo na praia.
_ Ah, então, logo logo você chega aos 103.
_ Anos?
_ Não. Quilos.

E eu fiquei calado. Achei melhor.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"Oi"

Aconteceu três vezes nos dois últimos dias.

Olho para o lado, a pessoa sorri na minha direção e estende a mão. Estendo de volta, mas, quando olho atrás de mim, outra pessoa dá tchau também.

Tenho grande dificuldade de lembrar das pessoas. Nomes, rostos, tudo.

Três vezes. A última foi ontem, em um show que fui. Como conheço bastante gente da nata da arte na ilha, pensei que era comigo. A pessoa veio na minha direção e eu fiquei sem graça pensando "o que dizer? Quem é ele?". Quando passou direto por mim, não sei qual foi o maior constrangimento, o de antes ou o de depois.

Pois é, People... Vergonha alheia forever!

Outra coisa desagradável que me aconteceu ontem. Encontrar pessoas que você conhece no banheiro. Sim, pessoas para quem você quer se apresentar, artistas que admira, etc... O John Wayne, eterno cowboy e machão do cinema americano vivia com as calças mijadas por causa disso. Quando entrava em um banheiro o cara que estava ali virava na direção dele e gritava "John Waynwe!" e tome a golden rain nas pernas do cowboy...

Para evitar isso, prefiro encontrar a pessoa em outro lugar, e por mais que eu seja fã do cara que entrou no banheiro ontem (um artista local, genial, simplesmente), preferi passar desapercebido. Melhor isso do que Golden Rain, né verdade?

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Diane Birch

Tá... se ela usar este chapeuzinho para o resto da vida eu caso com ela...

Nothing But a Miracle - Diane Birch com Daryl Hall

Canta muito, escreve demais, toca piano (se tocasse contrabaixo, então... era amor eterno) e é linda de morrer, com esta carinha de anjo e estes cabelos compridos.

Ah, o chapeuzinho só completa o visual prá lá de indie dela... perfeita!

Diane Birch, queridos... ouçam e deliciem-se.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Overdose de comédias românticas

Sabe aquele dia em que você está a ponto de meter o pé na jaca? Ontem nada deu certo. Eu ia fazer um monte de coisas na rua e não consegui fazer nenhuma. O saco estourando, a crise aumentando, a chuva caindo, a ponto de comer o que não devo (sanduíche, bolo, torta, comida gordurosa...) no fim da tarde eu sento no shopping e penso. "um cineminha não iria mal".
POrém, pergunto: o que se passa na cabeça dos produtores de Hollywood? Lançam os filmes ruins todos em uma época só? Todos juntos?
Esta é a impressão que tenho ao ver a seleção de filmes que está nos cinemas desta ilha infecta.
Karate Kid (ou seria kung-fu kid?)
Nosso Lar (didatismo espírita para espírita ver. Muito melhor o Bezerra de Menezes, com o Carlos Vereza)
Os Mercenários (hã... deixei o cérebro em casa)
Resident Evil (ainda não fui buscar o cérbro em casa)
Meu Malvado Favorito (crianças! crianças!)
Par perfeito (Ashton Kutcher não precisa de roteiro. O negócio é chamar a mulherada para ve-lo sem camisa)

Então, resolvi assistir a uma comédia romântica

É assim que a gente vê que o tempo passa para todo mundo. Na falta de uma comédia romântica, assisti duas. Coincidências do Amor e Amor a Distância

Sim, Drew Barrymore e Jennifer Aniston estão velhas para os papéis de heroínas românticas. A Drew ainda consegue fazer alguma coisa diferente da vida, afinal, tem talento prá caramba em outras áreas, como direção, etc, já a Jennifer... Esta eu não sei...

Mas os filmes não são ruins. Ambos se prendem na espinha dorsal do estilo, com os encontros e desencontros do amor. Coincidências é mais maduro, tratando também de questões como paternidade e conta com o talento mirim de Thomas Robinson (um mini "eu", criança melancólica, pequena e desengonçada. Não tem como não se apegar ao menino logo que ele surge olhando o caranguejo no restaurante). Jason Bateman também está ótimo como o homem que não deixou de ser menino mas é um homem, um rosto comum, "menino-homem de olhos esbugalhados", como diz o mendigo logo na primeira cena. Com aqueles olhos arregalados ele olha para nós aqui do outro lado e mostra sua humanidade. Sim, o filme não é ruim, é mais drama travestido de comédia do que comédia em si.

Já Amor a Distância me ganhou pela trilha sonora Indie. Impossível não gostar do ritmo que é imposto ao filme. Roteiro leve, divertido, piadas boas, personagens bem construídos (estereótipos não são difíceis de construir, esta é a verdade), enfim, um filme agradável. Drew está bem, Justin Long bate cartão (prá variar) mas o show mesmo quem dá são os coadjuvantes, que se esmeram em fazer boas interpretações. Vale a pena para ver os olhos grandes e azuis de Christina Applegate, sempre esbugalhados (versão feminina de Jason Bateman?) e sempre preocupados com a irmã, nãos ei se mais nova ou mais velha. Difícil estabelecer parâmetros com Drew Barrimore.

Depois da overdose de comédias românticas, ainda cheguei em casa a tempo de ver o final de Superbad na Globo, acho que foi para limpar o organismo. Não dormi antes do Jô...

domingo, 19 de setembro de 2010

Apaixonado

Sim, estou apaixonado! Tenho um novo amor! Algo que eu andava precisando. Assim que vi, meu coração bateu tão forte, minha respiração acelerou, meu corpo estremeceu, os pêlos se arrepiaram, os olhos crisparam-se e uma sensação de prazer me tomou quando tomei nas mãos...




O I-Phone do meu primo.


Sim... Não quero outra coisa na vida.


Ah, I-Phone...

sábado, 18 de setembro de 2010

Cinema descerebrado

Desempregado é fogo, né? A gente passa o dia tentando arranjar o que fazer. Quando já assistimos todos os filmes bons que passam na matineé chegamos ao guichê do cinema, olhamos para a programação já meio desanimados, como quem olha o menu de saladas de um restaurante macrobiótico e lançamos a típica frase de queme stá com uma fome urgente:
_ O que está começando agora?
A menina do guichê, grávida de 12 meses, pelo tamanho da barriga, olha por cima dos óculos.
_ Agora tem "Os Mercenários".
Não sou lá fã de cinema descerebrado, mas nasci nos anos 80, então ver Ivan Drago, Rocky Balboa e outros mitos do cinema porrada juntos é uma experiência nota dez.
assisti ao filme e posso falar sobre duas cenas. Duas únicas cenas que fazem aquela sanguera desatada, visceral e gore valer a pena.
A primeira, a cena na igreja. Antológica. Para quem sempre quis ver Scwarza, Stallone e Willis juntos, deu prá dar um gostinho bem de leve.
A segunda, o único ator de verdade naquele filme (Mickey Rourke) dando aula de como deixar um texto clichê forte, poderoso e rasgadamente perfeito.
Clichê, aliás, é o segundo nome do filme. ditador-latino-americano-que-se-envolve-com -ex-agente-da-CIA-para-traficar-drogas-é-atacado-por-grupo-mercenário-para-a-libertação-do-país. Não preciso dizer que o filme é mais obvio do que tudo o que eu já vi, né verdade? Ah, lembrei de outra coisa que vale a pena, mas não no filme, que é a Gisele Itiê. Para quem a viu no Mandrake, anos atrás, mandando bem com o Marcos Palmeira entende porque ela foi escolhida pelo Rambo para ser a heroína...
Para não dizer que é só do Stallone que eu falo mal, ontem fui assistir outro filme descerebrado. Resident Evil: Recomeço. Para quem gostou do jogo Resident Evil 5, as referências são excelentes. Para quem assistiu em 3D (não foi o meu caso) excelente. Para quem foi esperando por referências de outros filmes, trabalhos e revistas em quadrinhos sobre zumbis, excelente. Para quem gosta de ação, excelente. Se você foi esperando assistir a um filme inteligente, vai te catar! Filme de zumbi inteligente só se for do Romero, cacete, parece que não sabe!
Pois é. Até Robert Kirkman e seu The Walking Dead recebeu uma homenagem bonita no filme, com a ambientação em uma prisão. Agora, Chris Redfield está ridículo. Aliás, que ator não está? Ah, mas tem a Milla e a Ali Larter (que é uma das únicas loiras por quem sou capaz de me apaixonar no mundo), que valem o ingresso. Tem o Wesker também e tem uma cena perfeitinha tirada do jogo RE5.
Filmes descerebrados também podem ser divertidos. Vale a pena assisti-los. Mas que senti falta do Rambo original ou da luta final entre Ivan Drago e Rocky Balboa e o "eu mata você"...

94 quilos

_ Mano, estou com 94 kg!
_ E daí?
_ E daí que eu estava com 98! Agora estou com 94.
Meu irmão me olha de cima a baixo.
_ Hm... sério que mudou?
Pasmo.
_ Claro que sim. Olha a calça! Passei do 46 para o 44.
_ Nossa... 44? Sério? que... bom.
(vindo de alguém que usa 40)

Pois é. Que... bom.
E só.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Geeeeeeeeeeeeente!!!!!!

Manequim 44!!! quem diria!

Soltando fogos!

E viva a comida de mamãe!

Novela

Um segredinho? Adoro novela!
E outro segredinho? Faço parte de um grupo de homens que gostam de discutir a teledramaturgia brasileira.
Outro segredinho ainda mais cabeludo? Amanhã vamos nos encontrar!
Agora, pensa em uma coisa absurda... Homem se encontrando prá falar de novela?
Pois é... a gente precisa se tratar...

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Reativando

Passei muito tempo pensando se reativava meu perfil antigo do Blogspot (que não posso contar para vocês aqui, meninas...). As coisas de que falava lá eram muito diferente das que falo aqui e das que falo no outro blog ainda.

Porém, pensei "não deixei de acreditar em nada do que eu falava lá..."

Então, porque não? Porque não voltar a escrever sobre amar a humanidade e publicar notícias que acho legais, interessantes, convidativas.

Tem tanta gente que deve estar mordendo os cotovelos neste momento que nem sei... Não vou parar não. Tem coisas que a gente não pode deixar de fazer...

Reativei twitter, facebook, voltei para o orkut... Minha vida social-virtual voltando aos eixos depois da separação.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Caconde

_Aonde?
_ Caconde, mãe.
_ E aonde é isso?
_ É no interior. Tem rafting, esportes radicais...
_ Mais meu filho, nem correr direito você corre, imagina entrar num barquinho e sair deslizando no meio de corredeiras...
E a minha moral continua baixa na família...

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Ando pensando...


...Se não seria uma boa idéia
"A vida é isso:
Carregar na mochila
As próprias feridas
Mas sempre
Com um punhado de rosas
Na mão
As ocasiões exigem,
O cheiro guia"
Helio Aroeira

Dia após dia

O jornalismo é uma profissão maravilhosa. A escolhi porque não existe rotina em nossa área. Se, um dia,e stou entrevistando mendigos no lixão, no outro estou na ante sala da presidência no Palácio do Planalto. Se um dia estou em um protesto contra o preço dos ônibus, no outro estou acompanhando o lançamento do mais moderno carro hibrido do mundo. Pois é.
Agora só falta trabalhar mesmo... Mas, a rotina (ou a falta dela) é o que sempre me atraiu no jornalismo. Justamente esta coisa do "o que acontecerá amanhã?" é que me pegou, me fisgou, me prendeu. Sou apaixonado pelo que faço, adoro ser surpreendido por pautas interessantes em lugares inusitados.
Esta não rotina do meu trabalho, da minha opção de emprego é que me move a querer continuar trabalhando nesta área tão rica e cheia de vida que é o jornalismo. Àqueles que querem escolher esta profissão, estejam sempre de orelhas em pé, antenas ligadas, pois a notícia pode estar ao seu lado e você não a está enxergando.

Sem mãe e sem pai

Sem mãe e sem pai em casa, o medo é de começar a comer besteiras. Ao invés de optar pelas escolhas saudáveis que eles nos impõem, começar a comer porcarias da rua.

Sim, ainda mais eu, um viciado em comida de rua. Ontem comi um sanduíche (pecado dos pecados) de calabresa.

Ah, preciso da carne de panela... é uma necessidade já...

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Palhaços

Palhaços, segundo Dario Fo, pensador do teatro pós moderno, tem o papel de entreter o povo, expondo suas mazelas, fazendo o povo entender quais são seus erros por meio do humor. O humor, segundo Danilo Gentilli, do CQC, é fazer cócegas no nosso raciocínio, ou seja, fazer-nos pensar sobre alguma coisa.
Pois bem, demorei para criticar o Tiririca e sua investida na política. Assim como o matinho que dá seu nome, ele incomoda no meio da propaganda, fica pinicando na calça, difícil de tirar. Tiririca fica grudado na nossa cabeça, no nosso intelecto, nos convidando a pensar a política da forma como vem sendo feita nos últimos anos.
Sim. Nunca antes na história deste país tivemos tantas celebridades concorrendo a uma vaga seja onde for. Do senado às Assembléias Legislativas, o que mais temos são celebridades (não concordo com o termo "sub-celebridade", pois, desde que ser famoso virou uma forma de viver, criou-se uma nova categoria de profissionais, que insistem em ganhar seu dinheiro aparecendo em festas e sendo, simplesmente, famosos, por seus quinze minutos) querendo seu quinhão, seus ricos votinhos, seu espaço para ganhar dinheiro às nossas custas.
Tiririca é uma destas celebridades que quer nossos votos. Uma das pessoas que quer que o escolhamos para nos representar frente aos demais deputados de outros estados da união. Tiririca olha para nós e pergunta se sabemos o que um deputado faz e diz saber tanto quanto nós: nada.
Tiririca abre uma ferida com estas palavras. com sua ironia clara e absoluta, nada refinada, apenas abjeta, nos expõe a verdade por trás da historinha prá boi dormir que tem sido a política desde a abertura. Ele se aproveita de nossa letargia, nossa falta de vontade e nos fala sua verdade. Ele não sabe o que faz um deputado, não quer nem saber, alega que tem asessores para isso.
A ferida aberta pelo palhaço ecoa na mente de milhares de brasileiros que têm ao menos um resquício de consciência política. Causa revolta, indignação. Enquanto isso, aqueles que estão letárgicos, se refestelam com o pastelão de Tiririca, palhaço absoluto da política do Brasil, clown burlesco que nos mostra que política não é mais levada a sério, mesmo sendo o assunto mais sério que deveríamos tratar.
Precisamos acordar e entender que, enquanto os palhaços fazem a festa, quem está no centro do picadeiro, com o nariz pintado de vermelho somos nós, os verdadeiros bobos da côrte do rei eleito.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Corrida

É só correr para acontecer o que? hein? hein? vamos ver se adivinham...

Lógico... chove!

Mas não sei se é por causa da corrida ou por causa dos sapatos novos que comprei, que também geram chuva.

Viva as leis de Murphy!

domingo, 5 de setembro de 2010

Short "P"

Ah, como é bom voltar a correr! O vento no rosto, o chão sob os pés, o short caindo e deixando minha bunda branca e peluda a mostra no meio da avenida Frei Gaspar...

Depois do momento de vergonha própria (como queria que fosse alheia, como queria...), passo no shopping. C&A (Um dia isso vira dinheiro. Vou deixar o nome da loja, vai que patrocina né verdade?) a procura de um short diferente, encontro um e vejo

"P"

Rio com o canto da boca. ""P"? tá bom... não vai nem entrar", penso comigo.

Entrou.

Cheguei em casa feliz, contando para a mãe.

"Mãe, comprei um short e é "P"", todo feliz e pimpão.

Ela olha com aquele olhar de sempre, de quem me mede pela circunferência da barriga.

"Ah, ele tem elástico, né?"

Vira as costas e deixa o filho com ar de tristeza de leve. Elástico: há 50 anos acabando com a auto-estima dos gordinhos que usam "P".

Mãe: há 55 anos fazendo o mesmo.

Mesmo assim, o short é "P" (tenta se convencer agora, otário...)
Da sala, meu pai me vê sentado diante do computador.

_Nossa, filho... que barrigão!

Pois é, se nem o gordinho oficial da família me respeita mais...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Plataforma

Na estação Ipiranga em São Paulo, subindo uma plataforma para atravessar a linha, ao lado da J..., de súbito, o coração acelera. Cansaço estranho nas pernas e respiração acelerada. "O que é isso, perguntei". Ela me olhou e questionou também.
_ Hm... você é um forte candidato a ter um infarto.
Duas coisas: Primeiro: quem falou foi uma profissional da saúde. Segundo: quem ouviu foi um pseudo-hipocondríaco-em-crise-por-causa-da-saúde.
Como fiquei? um princípio de pânico que guardei para mim mesmo.
_ Ah, J... não se preocupe tanto...
(deixa que eu me preocupo por nós dois, né verdade?)