sexta-feira, 16 de julho de 2010

Como tudo começou

Sim, como tudo na vida de um homem, começou por causa de uma mulher.

Não, eu não engravidei dela, não é esse o motivo da barriguinha proeminente.

A mulher de que falo é minha mãe, excelente cozinheira, conhecedora dos caminhos necessários para conquistar meu coração (tudo passa pelo estômago.

Desenvolvi este paladar refinado para comer QUALQUER COISA em QUALQUER QUANTIDADE a QUALQUER HORA.

Não por isso eu sou um qualquer.

Então, durante toda a vida, apesar de comer feito um louco, nunca fui gordo.

Até que um dia, apontando seu dedo profético para mim, minha mãe olhou-me nos olhos (os seus estavam vidrados, foi um momento tenso, em que mundos colidiram, relâmpagos abriram abismos no mar e crianças foram sacrificadas em prol de um bem maior) e disse.

_ se você continuar comendo desse jeito, vai engordar.

Pronto! Fadado ao triste destino apregoado pela praga de mãe (acredite, esta é a única que pega até em crente!), um dia, sem mais nem menos, comecei a engordar.

Isso já faz uns três anos. Mas só me dei conta de que precisava emagrecer quando outra mulher (sempre elas...) olhou para mim e disse:

"Você está gordinho. Precisa se cuidar".

Ouvir isso da própria namorada é complicado, pois eu ouvi.

Agora, conto, aqui, um pouco da experiência de conviver com as minhas gordurinhas a mais. Não sou gordo, só estou um pouco acima do peso (uma arroba, para ser exato).

Acompanhe-me nesta engraçada (pelo menos ela tenta ser) viagem onde eu, literalmente, ponho minhas entranhas para fora (no bom sentido, claro)

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