Sim, como tudo na vida de um homem, começou por causa de uma mulher.
Não, eu não engravidei dela, não é esse o motivo da barriguinha proeminente.
A mulher de que falo é minha mãe, excelente cozinheira, conhecedora dos caminhos necessários para conquistar meu coração (tudo passa pelo estômago.
Desenvolvi este paladar refinado para comer QUALQUER COISA em QUALQUER QUANTIDADE a QUALQUER HORA.
Não por isso eu sou um qualquer.
Então, durante toda a vida, apesar de comer feito um louco, nunca fui gordo.
Até que um dia, apontando seu dedo profético para mim, minha mãe olhou-me nos olhos (os seus estavam vidrados, foi um momento tenso, em que mundos colidiram, relâmpagos abriram abismos no mar e crianças foram sacrificadas em prol de um bem maior) e disse.
_ se você continuar comendo desse jeito, vai engordar.
Pronto! Fadado ao triste destino apregoado pela praga de mãe (acredite, esta é a única que pega até em crente!), um dia, sem mais nem menos, comecei a engordar.
Isso já faz uns três anos. Mas só me dei conta de que precisava emagrecer quando outra mulher (sempre elas...) olhou para mim e disse:
"Você está gordinho. Precisa se cuidar".
Ouvir isso da própria namorada é complicado, pois eu ouvi.
Agora, conto, aqui, um pouco da experiência de conviver com as minhas gordurinhas a mais. Não sou gordo, só estou um pouco acima do peso (uma arroba, para ser exato).
Acompanhe-me nesta engraçada (pelo menos ela tenta ser) viagem onde eu, literalmente, ponho minhas entranhas para fora (no bom sentido, claro)
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